domingo, novembro 14, 2010

SEÑORITA COLOMBIA


No banner em sentido horário: Luz Marina Cruz Lozada (1953); Doris Gil Santamaría (1957);  Luz Marina Zuluaga (MU 1958); Martha Ligia Restrepo (1962); Ella Cecilia Escandon (1973); Maria Elena Reyes (1975); Nini Johana Soto (1980); Maria Monica Urbina (1985); Carolina Gomez Correa (1993); Catalina Acosta Albarracín (1999); Vanessa Mendoza (2001); e, Michelle Rouillard Estrada (2008).

Amanhã é a grande noite do Señorita Colombia ou Miss Colômbia. 2010 .Sem dúvida um dos mais tradicionais concursos nacionais cuja primeira edição aconteceu em 1934 e sempre realizado na histórica e bela Cartagena de Indias, onde inclusive existe um museu dedicado ao Reianado de Belleza como é chamado no país.
Aprofundar-se um pouco na história do Reinado é fundamental para aqueles que gostam dos concursos de beleza. Menos apoteótico que o Miss Venezuela, mas ainda assim grandioso, segue com características próprias, renovadas paulatinamente mas ainda com toques retrô, o estilo grandioso de concursos de beleza dos anos 60 e 70.   

A beleza das colombianas é notável, apesar de muitas vezes prejudicadas e injustiçadas nos concursos internacionais, possivelmente influenciadas pelas instabilidades que o país passou nas últimas décadas.
Entretanto, nos períodos mais adversos da violência, a noite do concurso era um dia de paz, pois havia um consenso de armistício no país quando a nova reina era escolhida. A publicidade que cerca o certame é enorme até hoje: edições especiais das principais revistas, páginas e páginas em jornais, reportes diários na televisão e muito mais. Enquanto em outros países a publicidade em torno dos certames de beleza caiu, na Colômbia mantém seu ritmo.

SRTA. HUILA 2010, NATALIA VALENZUELA, favoritíssima à coroa.

Este ano a imprensa comenta que o nível de beleza das candidatas caiu em relação a anos anteriores. O leque de favoritas era grande e as favoritas aplaudidas com fúria pela seguidores. Na atual edição – segundo comentam – fora umas quatro ou cinco reinas se vêem moças bonitas, mas não com aquela espetacular fator miss que esperam.
A Colômbia sempre foi um país tradicional nos costumes, mas que está em franca modernização e desenvolvimento econômico, principalmente após a derrocada da violência. Para as jovens está sendo mais interessante profissionalmente e financeiramente seguir o caminho das agências de modelo do que ficar presa a um contrato com o Reinado.
São mudanças sociais e de comportamento, mas as colombianas sempre serão maravilhosas e o Reinado continuará sua tradição.

Natalia Navarro Galvis, Miss Colômbia 2009 - que merecia ter ido mais longe no MU - se despede do título nesta segunda-feira.

4 comentários:

Anônimo disse...

Não concordo apenas quando v diz que o concurso é menos apoteótico do que o venezuelano. Pelo contrário. O colombiano para o país e tem a participação maciça do povo. Em Caracas (ou Maracaibo) não tem desfile de carros elgóricos (que é um verdadeiro carnaval), nem o desfile de balleneras (outro carnaval, no mar) ou os desfiles de trajes regionais e demaiô, eventos transmitidos ao vivo para todo o país. A noite final, no Centro de Concenções de Cartagena, não perde em pompa nem para a entrega do Oscar. Já estive in loco algumas vezes e é das melhores festas do mundo. E quero voltar outras vezes.

ALBERTO disse...

Quando falo em apoteótico refiro-me ao show de telefisão da final. Mesmo sendo um show de televisão bem preparado o Miss Colômbia não atinge o apogeu kitsch-barroco do Miss Venezuela. SDS

Marcia Bia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcia Bia disse...

Natália foi até longe demais. Suas pernas estavam cheias de celulite, algo que parece inadmissível para uma aspirante a Miss Universo, perante tantos tratamentos de beleza disponíveis no mercado.