Passerela do Miss Universo 1965. Da esquerda para a direita: Alina De Varona (Cuba Livre), Mercedes Pinagal (Costa Rica), Maria Raquel Helena de Andrade (Brasil) e Patricia Estensoro Terazas (Bolívia) – mostram que a América Latina não precisa de trajes apoteóticos para ser bonita.
Antes do traje típico de Maria Raquel – mesmo usado no MB – as brasileiras desfilaram nos concursos norte-americanos uma maioria quase absoluta de baianas. Apenas duas versões de trajes gaúchos e três releituras das colhedoras de café mudaram nosso cenário.
Maria Raquel levou a passarela de Miami um dos trajes de maior bom gosto apresentados pelo Brasil. Inspirado na arte de Debret abre a página de um Rio Colonial em transição para o 1º Império. Dois anos depois o traje também de inspiração histórico: o Bandeirante usado por Carmen Silvia Ramasco, levantou o primeiro lugar no Miss Universo. Muitos trajes típicos usados nos Miss Brasil dos anos 60 são uma excelente fonte de inspiração para atuais criadores. Não são nababescos em sua maioria, mas mostram que a verdadeira essência da cultura nacional e na sua maior qualidade: a simplicidade da beleza.
Antes do traje típico de Maria Raquel – mesmo usado no MB – as brasileiras desfilaram nos concursos norte-americanos uma maioria quase absoluta de baianas. Apenas duas versões de trajes gaúchos e três releituras das colhedoras de café mudaram nosso cenário.
Maria Raquel levou a passarela de Miami um dos trajes de maior bom gosto apresentados pelo Brasil. Inspirado na arte de Debret abre a página de um Rio Colonial em transição para o 1º Império. Dois anos depois o traje também de inspiração histórico: o Bandeirante usado por Carmen Silvia Ramasco, levantou o primeiro lugar no Miss Universo. Muitos trajes típicos usados nos Miss Brasil dos anos 60 são uma excelente fonte de inspiração para atuais criadores. Não são nababescos em sua maioria, mas mostram que a verdadeira essência da cultura nacional e na sua maior qualidade: a simplicidade da beleza.
Um comentário:
Concordo! O Brasil é o País de diversidades culturais desde sua concepção nas tribos indígenas. Pena que a Gaeta não se alinhe às mudanças desse megaevento que reúne celebridades e capta dólares e sisme em desconsiderar o produto cultural que é este concurso como algo atraente. Os anos 60 foram pródigos em trajes típicos e temos vencido poucos. Hoje o vemos a Miss Venezuela cultuando suas origens com simplicidade e criatividade. Não sei se essa gente assiste mesmo com interesse esses concursos, inclusive os jurados no Brasil, antes de tomarem lugar nesses assentos. Traje típico, traje de gala, estética, face e carisma fazem parte do conjunto de uma Miss Universo forte. A Venezuela e outros países aprenderam a lição. E nós? Até quando iremos bater na tecla de somente organizar Minas Gerais e Rio Grande do Sul para vencerem? Ao invés de valorizarmos todos os estados para sermos mais competitivos em nível local, divulgarmos mais as diversidades, trazermos de volta as celebridades para o júri e para o evento, popularizarmos como é lá fora?. Acaso essa gente não sabe investir num produto que dê certo? Não gostam de retorno financeiro e prestígio internacional? Como é por exemplo na Venezuela? Quem quiser comprovar veja e assista no You tu be um concurso de Miss Venezuela e de outros países. As Misses USA estão caindo porque seus estilistas estão ultrapassados! O Brasil acerta uma em cada 30 nos, e temos excelentes estilistas e marcas de beleza tradicionais, belas mulhers não nos faltam e diversidades de trajes por toda a parte, falta-nos apenas sermos humildes para isso e não redutores de uma nação importante em dois únicos estados.
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