A vitória da angolana Leila Lopes dá novos ares ao Miss Universo. Ela foi a quarta africana a vencer o concurso, a segunda negra, fato que não acontecia desde Mpule Kwelagobe em 1999. Leila nunca foi um azarão mas também não era uma favorita. Seu jeito "low profile" de ser a tirou de muitas listas de prováveis top 16 mas na noite final brilhou como poucas e é inquestionável sua vitória. Angola que tem tantas ligações históricas com o Brasil, que já foi tão sofrido e já passou por guerras civis mereceu a coroa universal. Os angolanos estão de parabéns pelo belo desempenho nos concursos internacionais. Desde 1998 foi a 4a classificação no Miss Universo e já com um título do Grand Slam em tão pouco tempo! Já dá pra se dizer que Angola é uma potência da beleza! Num ano em que o concurso aconteceu no Brasil foi bonito de se ver as três candidatas de língua portuguesa (Brasil, Angola e Portugal) estarem juntas no top 10! Aliás, Portugal levou 50 anos para chegar a sua primeira classificação no certame.
O segundo top 5 consecutivo para a Ucrânia nos mostra uma nova força da beleza vindo do leste europeu. Olesya mereceu pela sua regularidade nos desfiles e pela sua sensualidade.
Priscila Machado foi outra grande vencedora que trouxe o primeiro 3º lugar para o nosso país e que fez um "tour de force" na noite final contra todos os prognósticos!
Filipinas foi outro país que após tantos anos reencontrou o caminho do top 5 emplacando duas finalistas seguidas e China, outra favorita, elevou a maior nação da terra para o Olimpo da beleza.
O concurso em si teve uma produção excelente, valorizando a cultura brasileira com cantoras nacionais, um palco enxuto mas criativo, dois excelentes e carismáticos apresentadores, e mostrando um país bem diferente ao que o mundo está acostumado: um Brasil moderno, cosmopolita, urbano, em pé de igualdade com qualquer nação desenvolvida e sem os exotismos que habitam o imaginário internacional!
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