A palavra glamour parece definitivamente incorporada ao vocabulário dos concurso de beleza no Brasil; mesmo que na maioria das vezes desprovida de um entendimento apurado de seu significado e de suas mutações ao longo dos tempos.
Para penetrar no glamour dos “Anos Dourados”, quem é ou está passando pelo Rio de Janeiro, poderá ver a pequenas, mas significativa exposição “Casa Canadá” - no Arte Sesc, Rua Marques de Abrantes, 99,Flamengo – que estará no ar até o dia 30 de janeiro.
A exposição resgata a história da lendária CasaCanadá através de anotações, fotos antigas e documentário que acontece junto com o Senac Rio Fashion Business, envolverá desde a criação da Maison nos anos 40, passando pelo seu ápice nos anos 50, até o declínio por volta dos anos 60, período em que o Rio de Janeiro deixa de ser capital do Brasil.
Comandada pelo ícones Mena Fiala e Cândida Gluzman, a Casa Canadá vestiu importantes primeiras-damas como Darcy Vargas, Santinha Dutra, Sarah Kubitschek, Thereza Goulart e Dulce Figueiredo. Além da produção própria, a loja também importava modelos de grifes como Balenciaga, Dior e Jacques Fath. A Casa fechou suas portas em 1967 e marcou a história da moda brasileira como pioneira em desenvolver no país modelos de luxo e qualidade equivalentes aos parisienses.
Entre as modelos famosas, também homenageadas na exposição, estão: Adalgisa Colombo, a atriz Ilka Soares e Georgia Quental.
Adalgisa Colombo desfilou na Canadá antes de se tornar Miss Brasil 1958 e aprendeu os truques da boa passarela. A experiência só realçou sua elegância nata, valendo pontos fundamentais no Maracanzinho e em Long Beach. Já Georgia Quental chegou ao Miss Brasil 1962 convidada para representar o Rio Grande do Norte. Seus passos de manequim na passarela e seu ar “rempli de soi-même”; foram suficientes para deixá-la num sétimo lugar – seria uma perfeita representante para o Miss Mundo!
Nos prints abaixo a eterna Adalgisa Colombo em seus pivôs na passarela da Casa Canadá.
2 comentários:
Beto, muito legal a matéria! Abraços
mena Fiala;quanto tempo não ouvia falarem dela!Parabéns, tbm, pela reportagem!Uma outra forma de contar.Abraços, Japão
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