O SISTEMA DE PONTOS

Seja qual for a votação, sempre haverá discórdias nos resultados. Ainda mais em concursos de beleza.
Baseado no sistema olímpico, a pontuação eletrônica no Miss Universo foi inaugurado em 1978, possivelmente com o intuito de reforçar mais o clima de competição no evento.A primeira miss a receber um “score” ao vivo foi Margaret Gardiner na prova de entrevista com uma pontuação de 6.791. Os pontos de Miss Irlanda, entrevistada antes dela, não chegaram a ser mostrados.Este sistema de votação pode ser muito complexo, pois a candidata fica sujeita ao dedilhar dos pontos de cada jurado. A beleza – coisa tão difícil de julgar - acaba sendo classificada por apenas décimos de pontos. Por exemplo, Patrícia Godoi em 1981, não entrou nas TOP10 por apenas 0.006 pontos atrás de Miss Holanda que acabou como vice Miss Universo. Catalina Acosta, Miss Colômbia 2000 e grande favorita para as finais, ficou 0.05 pontos atrás de Miss Canadá e acabou num injusto sexto lugar na competição semifinal.
O caso mais famoso dos pontos é o de Odette Scrooby, Miss África do Sul 1982. Ela entrou em primeiro lugar nas semifinais, ficou em segundo lugar em entrevista e ganhou a competição de vestido de gala. Entretanto, despencou na prova de traje banho quando alcançou um surpreendente score de 7.225. Rege a lenda que um jurado não havia votado, mas o computador leu sua nota como 0.00, resultando assim a baixa pontuação. Por esse motivo adotou-se posteriormente o sistema de eliminar as notas mais altas e mais baixas, fazendo a média das restantes.

E, como dizer: eu prefiro a candidata A por que a acho 0.10 pontos mais bonita do que a candidata B? Impossível! Sempre, em todos os concursos, as criticas aos sistemas de pontos existiram. E, se houvesse sempre concordância geral, nosso brinquedo não seria tão divertido!