Ocorreu nesta sexta-feira passada, na Igreja N. S. da Lampadosa no Rio de Janeiro, a missa de terceiro ano de falecimento de Emilinha Borba, a “Estrela Maior” da Radio Nacional e umas das top cantoras da famosa Era do Rádio brasileiro.
As acirradas disputas entre os fã-clubes de Emilinha e Marlene fazem parte da memória de um tempo em que o rádio e suas estrelas movimentavam a vida brasileira.
Emilinha, além de favorita da Marinha (Marlene era da Aeronáutica), "campeã absoluta em correspondência" por 19 anos consecutivos (até quando durou a pesquisa naquela emissora) de 1946 à 1964; foi RAINHA DO RADIO em 1953.
Rainha do Rádio foi um concurso criado pela Associação Brasileira de Rádio para arrecadar fundos para a construção dum hospital. As cédulas de votação vinham na Revista do Rádio e a primeira premiação ocorreu em 1937 no Iate Laranjeiras, um barco carnavalesco ancorado na Esplanada do Castelo, no Rio de Janeiro. Linda Batista foi a campeã e reteve o título por onze anos, até que foram realizadas novas votações.
Marlene que estava surgindo, foi campeão em 1950, disputando com Emilinha. Rege a lenda que Marlene foi procurada pela Antarctica, que estava lançando o Guaraná Caçulinha. Para promover a marca, a empresa lhe deu um cheque em branco para que ela comprasse quantas revistas, e., votos fossem necessários. Marlene foi eleita com 529.982 votos. Emilinha era uma candidata forte, mas ficou em terceiro lugar, depois de Ademilde Fonseca. A última Rainha do Radio foi Julie Joy em 1958.
Nossa homenagem a Emilinha,as Rainhas do Rádio e a um tempo muito saboroso de nosso querido Brasil.
As acirradas disputas entre os fã-clubes de Emilinha e Marlene fazem parte da memória de um tempo em que o rádio e suas estrelas movimentavam a vida brasileira.
Emilinha, além de favorita da Marinha (Marlene era da Aeronáutica), "campeã absoluta em correspondência" por 19 anos consecutivos (até quando durou a pesquisa naquela emissora) de 1946 à 1964; foi RAINHA DO RADIO em 1953.
Rainha do Rádio foi um concurso criado pela Associação Brasileira de Rádio para arrecadar fundos para a construção dum hospital. As cédulas de votação vinham na Revista do Rádio e a primeira premiação ocorreu em 1937 no Iate Laranjeiras, um barco carnavalesco ancorado na Esplanada do Castelo, no Rio de Janeiro. Linda Batista foi a campeã e reteve o título por onze anos, até que foram realizadas novas votações.
Marlene que estava surgindo, foi campeão em 1950, disputando com Emilinha. Rege a lenda que Marlene foi procurada pela Antarctica, que estava lançando o Guaraná Caçulinha. Para promover a marca, a empresa lhe deu um cheque em branco para que ela comprasse quantas revistas, e., votos fossem necessários. Marlene foi eleita com 529.982 votos. Emilinha era uma candidata forte, mas ficou em terceiro lugar, depois de Ademilde Fonseca. A última Rainha do Radio foi Julie Joy em 1958.
Nossa homenagem a Emilinha,as Rainhas do Rádio e a um tempo muito saboroso de nosso querido Brasil.
IMAGEM: convite gentilmente enviado pelo Fã Clube de Emilinha para abertura da exposição EMILINHA;UM ACERVO À PROCURA DE UM ESPAÇO que acontece no RIO SCENARIUM, Rua do Lavradio, 20 até 30/10.
5 comentários:
Homenagem digna a uma das mulheres que na sua época fora um ícone para os brasileiros. Infelizmente o Brasil não tem memória e muito cedo esquece quem eleva o seu nome. Emilinha Borba teve uma popularidade artística, jamais vista neste país. O seu prestígio era tanto, até na área política, chegou a eleger deputado federal o Sr. Chagas Freitas e prestigiou as misses. Martha Rocha cantou ao seu lado na Rádio Nacional e se tornaram grandes amigas. Quando eu vi o post sobre a missa, pensei que esta teria sido celebrada na igreja de Santa Rita de Cássia, no Rio de Janeiro,onde era comemorado o aniversário da "Favorita da Marinha", em 31 de agosto, dia da referida Santa. Esse aniversário era uma hapoteose, fechava o trânsito do centro carioca, todo ele organizado pela sua legião de fãs. Emilinha era a grande atração da Rádio Nacional e uma das grandes vendedoras de discos em todas as épocas do ano. Para melhor entendimento, naquele tempo, havia as músicas de meio do ano e as músicas de carnaval, começadas a serem trabalhadas em novembro. Vendedora absoluta de discos, hoje encontra-se à venda, poucas coletâneas mal elaboradas dessa grande artista, e alguns poucos cd's editados pela gravadora paranaense "Revivendo", porém, ainda faltam grandes sucessos a serem trazidos ao grande público, principalmente, as músicas do "Tríduo Momesmo". A grande estrela Emilinha Borba, morreu só (o seu fã clube envelheceu ou também partiu), desprezada pelas redes de televisão e gravadoras. Quem diria, no final da sua vida, fez um disco independente e ia para os bairros cariocas, vendê-lo em praça pública. Saudades da grande atração dos programas de César de Alencar.
J. Botafogo ... obrigado por seu relato que já é um post por sí só! É triste ver que o acervo da "favorita" está em busca de um espaço.
Estive na missa de aniversário em 2001 e desde este tempo, todas as missas para Emilinha têm sido realizadas na Lapadosa. Não sei quando mudaram de igreja.
Grato ...
Eu agradeço a ti, Alberto, pela atenção e peço desculpas pelos erros no texto, vistos depois de postado. O motivo de acontecerem essas agressões à nossa gramática, é que escrevo direto, digitando, e as palavras vão fluindo sem programação.
J. Botafogo que bom vê-lo por aqui também. Mesmo com erros que não foram percebidos por mim, adoro ler seus comentários. Sou sua admiradora de carteirinha.
Grata surpresa Vera Lúcia, este nosso encontro no "Memorabília". Eu também admiro muito o teu estilo de escrever. Desde que li pela primeira vez um comentário teu, logo notei não seres uma pessoa comum, ao escreveres o nosso idioma, fato este que me chamou atenção por gostar muito de português, apesar de não ser nenhum "expert" e nem profissional da nossa língua pátria.
Abraços.
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