PROTESTOS NO MISS MUNDO

Londres, 1971, final do Miss Mundo. Ano após ano, as ativistas e simpatizantes do Women’s Liberation organizavam um desfile frente ao Royal Albert Hall para condenar a “feira de carne humana” e “a exploração vergonhosa da carne”. Não foram poucas as vezes que tentaram invadir o teatro. Acabavam chamando mais atenção para o próprio concurso do que para suas causas.
A brasileira Lúcia Tavares Petterle foi à grande vencedora de 1971, trazendo nosso único título de Miss Mundo até hoje. De dentro do teatro, indagada sobre os manifestos, Lucia disse ser estudante de medicina e enumerou uma série de atributos que a faziam uma mulher emancipada.
Nos anos seguintes as Women Liberetation se acalmaram e a maioria ficou mais feia ainda. Quanto as mulheres em geral, deram passos largos em suas conquistas de liberdade e participação. Graças a Deus os concursos continuaram a existir, a beleza ganhou propósito, e o cérebro de uma miss vale mais do que as medidas exatas de busto/cintura/quadril.