segunda-feira, outubro 27, 2008

MYRNA!

Depois de um modesto top 10 no Miss Universo 1952, eis que surge Myrna Rae Hansen. Antes de ser convidada a concorrer ao Miss USA 1953 por Illinois, ela ambiciova a carreira de Veterinária. Tudo mudou quando ganhou Miss Photoflash 1953 concedido pela Associação dos Fótografos da Imprensa de Illinois.

Com sua vitória no Miss USA ela ganhou um carro conversível Hillman Minx, um Contrato com a Universal Pictures e um relógio com diamantes avaliado em $2.500.

Myrna foi a primeira Miss Illinois a vencer o título nacional e foi vice em Long Beach. Muitos diziam que ela era merecedora do título - inclusive a italiana Rita Stazzi que afirmou que Christiane Martel tinha pernas de piano! Em janeiro de 1954 ela e a Miss Universo desfilaram na tradicional Parada das Rosas.

Ainda em 1954, ela conseguiu um excelente contrato em Hollywood que a fizeram aparecer em filmes como The Purple Mask (1955), Cult of the Cobra (1955), Raintree County (1957), Party Girl (1958), Goodbye Charlie de 1964 e Black Caesar de 1973. Myrna teve inúmeros maridos, dois filhos e uma profícua carreira na TV.

E se ela fosse a Miss Universo de 1953, com certeza nossa Martha seria a de 1954 mas talvez não teríamos a vitória de Ieda ou Martha Vasconcellos!

Um comentário:

Anônimo disse...

Exato. São sempre "suposições", mas depois de consultarmos bem cautelosamente essas edições de Miss Universo e pesquisarmos, avaliaremos que o americano pensa em tudo como produto "seu". Nem Alibabá, nem Ester da Bíblia, nem contos de fadas fazem dos Estados Unidos serem o lançador do concurso em 1952. O caso do Miss Universo. Cujo ideal como tem no meu proprio juramento é divulgar a paz e divulgar por todo o mundo. Passo a passo os países vencedores iam compondo as esferas dos continentes: Europeu pilar principal, Americano completo, oriental, sedimentou o europeu, o oriental, o americano e na Era 70 a 90, soube divulgar sempre o seu produto em todo o mundo saindo do umbigo original de Long para Miami Beach e outros países. Tornou-se não apenas uma produção da Universal ou de apoio de Helena Rubstein, mas foi bem mais longe e hoje são produções caríssimas, televisionadas para o Mundo todo, grantindo platéia e espectadores, gerando emprego e divulgado as culturais diferentes no Mundo. As misses sairam do terreno de beleza plástica e de amadorismo para o profissionalismo das modelos e alguns anos dão mostras de estilistas intervindo no evento, além de malabaristas, artistas, enfim. É um show, como é show tudo que o americano produz, inclusive guerras, catástrofes e crises internacionais.
Mas tudo isso nos deixa ainda catando alguma algulha ou algum alfinete no paeiro. E esses trabalhos amigo, me deixam sempre curioso, e com essa vontade de "comentar".